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11/10/2024

Consumo excessivo do açúcar para saúde - 1a parte

Crédito Imagem: https://cdn.pixabay.com

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O
açúcar, especialmente em suas formas adicionadas, tornou-se uma parte integral da dieta contemporânea, frequentemente presente no dia a dia.

Alguns alimentos, possui uma quantidade significativa de açúcar como os alimentos processados e bebidas açucaradas especialmente em sucos e refrigerantes, que apresentam alta prevalência de consumo na população, além de estar associado a festas e comemorações, o que influencia ainda mais a sua ingestão que por muitas vezes é feito de forma descontrolada ocasionando ao longo prazo sérios problemas de saúde (RAMOS, MENESES, 2021).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que menos de 10% da ingestão calórica diária provenha de açúcares livres, assim em uma dieta de 2000 calorias essa porcentagem equivale a 50 gramas de açúcar por dia (cerca de dez colheres de chá), mas com um incentivo adicional para reduzir essa quantidade para menos de 5% (25 gramas ou 5 colheres de chá) apesar dessas diretrizes, muitos indivíduos ainda superam esses limites, resultando em impactos negativos significativos na saúde. (INCA, 2024).

O consumo excessivo de açúcar tem se tornado uma preocupação global e está fortemente correlacionada com o aumento da obesidade, uma epidemia que afeta tanto adultos quanto crianças. Estudos mostram que o excesso de açúcar não apenas contribui para o ganho de peso, mas também altera o metabolismo, levando a condições como a resistência à insulina e diabetes tipo 2(BRAZ et al.; 2019).

Além das implicações metabólicas, o excesso de açúcar também afeta a saúde dental ocasionando, por exemplo, a cárie dentária é uma consequência direta do consumo elevado de açúcares, pois esses compostos alimentam as bactérias orais que produzem ácidos, danificando o esmalte dos dentes (FRANÇA, 2016).

Consumir quantidades elevadas de açúcar também pode afetar o desempenho cognitivo atrapalhando a percepção, atenção, memória, linguagem e funções executivas além de comprometer o equilíbrio intestinal e mecanismos homeostáticos e estar associada a um maior risco de depressão e ansiedade, influenciando a química cerebral (MONTEIRO et al.; 2023; FERREIRA, PEREIRA,2014).

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