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11/10/2024

Consumo excessivo do açúcar para saúde - 2a parte

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É
essencial promover a conscientização sobre a importância de reduzir a ingestão de açúcar e buscar alternativas mais saudáveis, visando uma melhor qualidade de vida e a prevenção de doenças crônicas.

Portanto, o consumo excessivo de açúcar tem implicações sérias para a saúde, afetando não apenas o peso corporal, mas também contribuindo para doenças crônicas, problemas dentários e impactos na saúde mental. A conscientização e a educação sobre os riscos associados ao açúcar são essenciais para promover hábitos alimentares saudáveis. Recomenda-se que políticas públicas e estratégias de saúde abordem essa questão de forma abrangente.

RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS

Leia os Rótulos dos Alimentos: Verifique a quantidade de açúcares adicionados nos rótulos. Procure por termos como "açúcar", "xarope de milho", "mel" e "frutose". Reduza Bebidas Açucaradas: evite refrigerantes, sucos industrializados e bebidas energéticas.

Prefira água, chás sem açúcar ou água com sabor (com frutas). Limite o Consumo de Doces e Sobremesas: reduza a frequência de consumo de doces, bolos e sobremesas. Quando consumir, opte por porções menores e faça isso ocasionalmente.

Aumente a Ingestão de Fibras: alimentos ricos em fibras, como legumes, frutas, grãos integrais e sementes, ajudam a regular os níveis de açúcar no sangue e promovem a saciedade.

Evite excesso de açúcar em café e chá: tente reduzir gradualmente a quantidade de açúcar que você adiciona ao café ou chá. Experimente especiarias como canela ou baunilha para dar sabor.

Ajuda Profissional: consulte um nutricionista. Eles podem ajudar a elaborar um plano alimentar adaptado às suas necessidades e objetivos.

REFERÊNCIAS:

BRAZ, M; ASSUMPÇÃO, D. de; BARROS, M. B. A. de; FILHO, A. A. B. de. Consumo de açúcares de adição por adolescentes em estudo de base populacional. Ciênc. Saúde coletiva 24 (9), set .2019.
FERREIRA, A. A; PEREIRA, L. R. Nutrientes que auxiliam na melhora da depressão e ansiedade. Centro Universitário Católico de Vitória,2014.
FRANÇA, S. Açúcar X Cárie E Outras Doenças: Um Contexto Mais Amplo. Rev. Assoc. Paul. Cir. Dent. vol.70 no.1 Sao Paulo Jan./Mar. 2016.
Instituto Nacional de Câncer - INCA. Como identificar o açúcar escondido nos alimentos,2024. Disponível em: https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/causas-e-prevencaodo-cancer/dicas/alimentacao/como-identificar-o-acucar-escondido nosalimentos#:~:text=De%20acordo%20com%20a%20Organiza%C3%A7%C3%A3o,provenientes%20do%20consumo%20de%20a%C3%A7%C3%BAcar. Acesso em: 10 out. 2024.
MONTEIRO, C. S; COELHO, V. A. T; NASCIMENTO, E. S de; BRAZ, C. K. R; BIGATELLO, C. S; ARAÚJO, L. B. S. de; RÊGO, A. M. B. A; SOUZA, C. G de; REIS, L. H. G. Consumo Excessivo De Açúcar Sobre O Desempenho Cognitivo.SBN 978-65-5360-461-2 - Vol. 1 ,Ano 2023.
RAMOS, V. P; MENESES, C. O. R de. Brazilian Journal of Health Review. Curitiba, v.4, n.6, p. 24931-24951 nov./dec. 2021.

Consumo excessivo do açúcar para saúde - 1a parte

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O
açúcar, especialmente em suas formas adicionadas, tornou-se uma parte integral da dieta contemporânea, frequentemente presente no dia a dia.

Alguns alimentos, possui uma quantidade significativa de açúcar como os alimentos processados e bebidas açucaradas especialmente em sucos e refrigerantes, que apresentam alta prevalência de consumo na população, além de estar associado a festas e comemorações, o que influencia ainda mais a sua ingestão que por muitas vezes é feito de forma descontrolada ocasionando ao longo prazo sérios problemas de saúde (RAMOS, MENESES, 2021).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que menos de 10% da ingestão calórica diária provenha de açúcares livres, assim em uma dieta de 2000 calorias essa porcentagem equivale a 50 gramas de açúcar por dia (cerca de dez colheres de chá), mas com um incentivo adicional para reduzir essa quantidade para menos de 5% (25 gramas ou 5 colheres de chá) apesar dessas diretrizes, muitos indivíduos ainda superam esses limites, resultando em impactos negativos significativos na saúde. (INCA, 2024).

O consumo excessivo de açúcar tem se tornado uma preocupação global e está fortemente correlacionada com o aumento da obesidade, uma epidemia que afeta tanto adultos quanto crianças. Estudos mostram que o excesso de açúcar não apenas contribui para o ganho de peso, mas também altera o metabolismo, levando a condições como a resistência à insulina e diabetes tipo 2(BRAZ et al.; 2019).

Além das implicações metabólicas, o excesso de açúcar também afeta a saúde dental ocasionando, por exemplo, a cárie dentária é uma consequência direta do consumo elevado de açúcares, pois esses compostos alimentam as bactérias orais que produzem ácidos, danificando o esmalte dos dentes (FRANÇA, 2016).

Consumir quantidades elevadas de açúcar também pode afetar o desempenho cognitivo atrapalhando a percepção, atenção, memória, linguagem e funções executivas além de comprometer o equilíbrio intestinal e mecanismos homeostáticos e estar associada a um maior risco de depressão e ansiedade, influenciando a química cerebral (MONTEIRO et al.; 2023; FERREIRA, PEREIRA,2014).

13/08/2024

Sal em excesso e suas consequências para o organismo - 2a Parte

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O
consumo excessivo de sal pode ter diversas consequências negativas para a saúde, afetando o sistema cardiovascular, renal, ósseo e metabólico. Adotar práticas alimentares equilibradas e moderar a ingestão de sódio são passos importantes para uma vida saudável. Consultar com um Nutricionista pode ajudar a ajustar a dieta e promover um bem-estar duradouro. Portanto seguem algumas Recomendações Nutricionais envolvendo o uso do sal na alimentação ...

• Reduza o consumo de alimentos processados: Alimentos industrializados, como fast food, snacks e refeições congeladas, geralmente contêm altos níveis de sódio. Prefira alimentos frescos e cozinhe em casa sempre que possível;

• Leia rótulos: Verifique a quantidade de sódio nas etiquetas dos produtos alimentícios. Opte por versões com baixo teor de sódio ou sem adição de sal;

• Tempere com ervas e especiarias: Substitua o sal por temperos naturais como alho, cebola, pimenta, limão, ervas frescas e especiarias. Isso pode adicionar sabor sem aumentar a ingestão de sódio;

• Use sal com moderação: Se for usar sal, faça-o com moderação. Experimente reduzir a quantidade gradualmente e ajuste o sabor com outros temperos;

• Prefira produtos sem sal adicionado: Quando possível, escolha versões de alimentos sem sal adicionado, como tomates enlatados, legumes e caldos;

• Hidrate-se adequadamente: Manter-se bem hidratado ajuda a regular a quantidade de sódio no corpo e a promover uma função renal saudável;

• Reduza o sal ao cozinhar: Evite adicionar sal durante o cozimento e evite usá-lo como um tempero final. Experimente receitas que não dependam do sal para sabor;

• Consulte um profissional: Se você tem condições de saúde específicas, como hipertensão, consulte um nutricionista ou médico para orientações personalizadas.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, M. dos S.; BERNARDO, E. D. de S.; COSTA, F. N. High sodium intake: impact on the health of the adult Brazilian population. Research, Society and Development, v. 10, n. 14, p. e440101422132, 2021.

ANVISA. Relatório do monitoramento do teor de sódio em alimentos industrializados. Brasília, janeiro de 2024. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/ptbr/assuntos/fiscalizacao-e-monitoramento/programas-nacionais-de-monitoramento-dealimentos/teores-de-sodio-e-acucares-em-alimentosindustrializados/RELATRIODOMONITORAMENTODOTEORDESDIOEMALIMENTOSI NDUSTRIALIZADOS2020e2021.pdf. Acesso em: 10 ago. 2024.

HE, F. J.; MAC GREGOR, G. A. Dietary salt, high blood pressure and other harmful effects on health. In: KILCAST, D.; ANGUS, F. (Ed.). Reducing Salt in Foods. Woodhead Publishing, 2007. p. 18-54.

MILL, J. G.; MALTA, D. C.; NILSON, E. A. F.; MACHADO, I. E.; JAIME, P. C.; BERNAL, R. T. I.; CARDOSO, L. S. M.; SZWARCWALD, C. L. Fatores associados ao consumo de sal na população adulta brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde. Ciência e Saúde Coletiva, v. 26, n. 2, p. 539-548, fev. 2021.

NILSON, E. A. F.; SPANIOL, A. M.; SANTIN, R. C. da; SILVA, S. A. Estratégia para redução do consumo de nutrientes críticos para a saúde: o caso do sódio. Cadernos de Saúde Pública, v. 37, supl. 1, p. 18, mar. 2022.

PAES, J. A. S. de; RAVAZI, R. F. Técnicas para redução de sódio nos alimentos industrializados. Regrad, v. 11, n. 1, p. 379-390, ago. 2018.

ROSA, E. A. R.; MARTINS, M. A.; DALA-PAULA, B. M. Redução de sódio em alimentos processados: uma revisão narrativa da literatura. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, v. 16, n. 2, p. 3912-3935, jul./dez. 2022.

FENG, J.; HE, F. J.; TAN, M.; MA, Y.; MAC GREGOR, G. A. Salt reduction to prevent hypertension and cardiovascular disease: JACC state-of-the-art review. Journal of the American College of Cardiology, v. 75, n. 6, p. 632-647, 2020.

Sal em excesso e suas consequências para o organismo - 1a Parte

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O
sódio desempenha funções fisiológicas importantes, dentre elas, a regulação dos níveis plasmáticos extracelulares e sanguíneos, cofatores metabólicos, reguladores de enzimas, manutenção da pressão osmótica, do equilíbrio hídrico e acidobásico dentre outras funções (ROSA, MARTINS, DALA-PAULA,2022).

Porém, o consumo excessivo de sal tem se tornando cada vez mais presente em meio a sociedade, tendo um impacto significativo sobre a saúde da população, com isso, cada vez mais os programas de saúde buscam meios de conscientizar tanto as empresas na redução do sódio nos alimentos, quanto as pessoas para redução do sal visando uma melhor qualidade de vida (AGUIAR, BERNARDO, COSTA, 2021).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda-se que a ingestão diária de sódio não ultrapasse 2.000 mg, o equivalente a aproximadamente 5 gramas de sal, porém no Brasil conforme as pesquisas realizadas, o brasileiro consome em média 9,3g/dia mais que o dobro da recomendação (NILSON et al.,2021).

Conforme a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), umas das causas desde excesso estão associadas ao alto consumo diário de alimentos industrializados e processados que são produtos que possui em sua composição uma quantidade elevada de sódio (ANVISA, 2020-2021).

O intuito da indústria de alimentos em relação á inserção do sódio nestes produtos, é agregar mais sabor tornando assim um alimento mais palatável além de, auxiliar no processo de conservação desses alimentos, porém por justamente estes alimentos ser palatáveis e por muitas vezes de fácil acesso e prático no preparo ou consumo eles acabam sem encaixando na rotina agitada dos brasileiros com mais eventualidade (PAES, RAVAZI, 2018; AGUIAR, BERNARDO, COSTA, 2021).

Este excesso representa riscos significativos para a saúde, e está associada, as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) como obesidade, se relaciona a desfechos do sistema cardiovascular mediados pela hipertensão arterial sistêmica(HAS), como acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio, miocardiopatia hipertensiva, também se correlaciona a doença renal e ao surgimento de cálculos renais ao aumentar a excreção urinária de cálcio além de câncer de estômago e desmineralização óssea(MILL et al.; 2021; FENG et al.;2020, FENG, MAC GREGOR, 2007).

Portanto o consumo excessivo de sal pode ter diversas consequências negativas para a saúde, afetando o sistema cardiovascular, renal, ósseo e metabólico. Adotar práticas alimentares equilibradas e moderar a ingestão de sódio são passos importantes para uma vida saudável. Consultar com um Nutricionista pode ajudar a ajustar a dieta e promover um bem-estar duradouro.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, M. dos S.; BERNARDO, E. D. de S.; COSTA, F. N. High sodium intake: impact on the health of the adult Brazilian population. Research, Society and Development, v. 10, n. 14, p. e440101422132, 2021.

ANVISA. Relatório do monitoramento do teor de sódio em alimentos industrializados. Brasília, janeiro de 2024. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/ptbr/assuntos/fiscalizacao-e-monitoramento/programas-nacionais-de-monitoramento-dealimentos/teores-de-sodio-e-acucares-em-alimentosindustrializados/RELATRIODOMONITORAMENTODOTEORDESDIOEMALIMENTOSI NDUSTRIALIZADOS2020e2021.pdf. Acesso em: 10 ago. 2024.

HE, F. J.; MAC GREGOR, G. A. Dietary salt, high blood pressure and other harmful effects on health. In: KILCAST, D.; ANGUS, F. (Ed.). Reducing Salt in Foods. Woodhead Publishing, 2007. p. 18-54.

MILL, J. G.; MALTA, D. C.; NILSON, E. A. F.; MACHADO, I. E.; JAIME, P. C.; BERNAL, R. T. I.; CARDOSO, L. S. M.; SZWARCWALD, C. L. Fatores associados ao consumo de sal na população adulta brasileira: Pesquisa Nacional de Saúde. Ciência e Saúde Coletiva, v. 26, n. 2, p. 539-548, fev. 2021.

NILSON, E. A. F.; SPANIOL, A. M.; SANTIN, R. C. da; SILVA, S. A. Estratégia para redução do consumo de nutrientes críticos para a saúde: o caso do sódio. Cadernos de Saúde Pública, v. 37, supl. 1, p. 18, mar. 2022.

PAES, J. A. S. de; RAVAZI, R. F. Técnicas para redução de sódio nos alimentos industrializados. Regrad, v. 11, n. 1, p. 379-390, ago. 2018.

ROSA, E. A. R.; MARTINS, M. A.; DALA-PAULA, B. M. Redução de sódio em alimentos processados: uma revisão narrativa da literatura. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, v. 16, n. 2, p. 3912-3935, jul./dez. 2022.

FENG, J.; HE, F. J.; TAN, M.; MA, Y.; MAC GREGOR, G. A. Salt reduction to prevent hypertension and cardiovascular disease: JACC state-of-the-art review. Journal of the American College of Cardiology, v. 75, n. 6, p. 632-647, 2020.

12/06/2024

Nutrição e Saúde Cardiovascular: Promovendo um Coração Saudável através da Alimentação.

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A
saúde cardiovascular é uma preocupação central para muitas pessoas, e a dieta desempenha um papel crucial na prevenção de doenças cardíacas. Com escolhas alimentares conscientes e um estilo de vida saudável, é possível promover a saúde do coração e reduzir o risco de problemas cardiovasculares.

Uma dieta voltada para a saúde cardiovascular enfatiza o consumo de alimentos ricos em nutrientes e evita aqueles que podem ser prejudiciais ao coração como alimentos ricos em gorduras saturadas, gorduras trans, sódio e açúcares adicionados são especialmente prejudiciais para o coração.

Aqui estão alguns princípios-chave para promover um coração saudável através da alimentação:

1. Escolha Alimentos Ricos em Ácidos Graxos Ômega-3:
Peixes como salmão, sardinha e atum são excelentes fontes de ácidos graxos ômega-3, conhecidos por seus benefícios para a saúde do coração. Esses ácidos graxos ajudam a reduzir a inflamação, a pressão arterial e os níveis de triglicerídeos, protegendo contra doenças cardiovasculares.

2. Incremente sua Dieta com Frutas e Vegetais:
Frutas e vegetais são ricos em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes, que são essenciais para a saúde cardiovascular. Eles ajudam a reduzir a pressão arterial, melhorar os níveis de colesterol e proteger contra danos às células do corpo.

3. Opte por Grãos Integrais:
Os grãos integrais, como aveia, quinoa e arroz integral, são fontes importantes de fibras e nutrientes essenciais. Eles ajudam a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis, reduzir o colesterol LDL ("ruim") e promover a saúde do coração.

4. Adicione Nozes e Sementes à sua Dieta:
Nozes, sementes de linhaça, chia e amêndoas são exemplos de alimentos que oferecem gorduras saudáveis, fibras e antioxidantes. Consumi-los com moderação pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e promover um coração saudável.

5. Utilize Azeite de Oliva como Fonte de Gordura Saudável:
O azeite de oliva é uma excelente fonte de ácidos graxos monoinsaturados, que são benéficos para a saúde do coração. Substituir outras fontes de gordura por azeite de oliva pode ajudar a reduzir o colesterol LDL e proteger contra doenças cardiovasculares.

Em suma, promover um coração saudável através da dieta envolve fazer escolhas alimentares conscientes, incluindo uma variedade de alimentos ricos em nutrientes que apoiam a saúde cardiovascular. Combinado com um estilo de vida ativo e hábitos saudáveis, uma dieta voltada para o coração pode ajudar a manter o coração forte e protegido contra doenças cardiovasculares.

10/05/2024

Do Campo à Mesa: A Importância dos Alimentos In Natura para a saúde

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O
s alimentos in natura, ou seja, aqueles que são consumidos em seu estado natural ou minimamente processados, possuem a capacidade de nutrir e beneficiar nosso corpo, eles carregam uma vasta gama de nutrientes essenciais que promovem a saúde e o bem-estar, este grupo é composto por alimentos como frutas, legumes, verduras, grãos, carnes frescas, ovos, peixes, laticínios não industrializados entre outros, ao contrário dos alimentos processados, que são geralmente ricos em açúcares, gorduras trans, sódio e aditivos químicos.

O poder dos alimentos in natura reside na sua alta concentração de nutrientes essenciais para o bom funcionamento do nosso organismo. Eles são ricos em vitaminas, minerais, antioxidantes fibras, proteínas e gorduras saudáveis, são nutrientes fundamentais para a saúde e contribuem para a prevenção de doenças como diabetes, obesidade, hipertensão, fortalece o sistema imunológico, regular o funcionamento do intestino, promover a saúde cardiovascular, entre outros benefícios.

É importante ressaltar que para aproveitar ao máximo o poder dos alimentos in natura, é necessário consumi-los de forma variada e equilibrada, garantindo a ingestão de todos os nutrientes necessários para o bom funcionamento do nosso organismo.

Em suma, o poder dos alimentos in natura reside na sua capacidade de nutrir nosso corpo de maneira completa e equilibrada, fornecendo os nutrientes necessários para uma vida saudável, e ao priorizar esses alimentos em nossa dieta, estamos investindo em nossa saúde a longo prazo e contribuindo para um estilo de vida mais saudável e consciente.

24/04/2024

Do Prato à Prevenção: Nutrição como Pilar da Medicina Preventiva

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O
nutricionista desempenha um papel crucial na medicina preventiva e na promoção da saúde do indivíduo, atuando como um facilitador de mudanças positivas nos hábitos alimentares e no estilo de vida. Nossa abordagem vai muito além de prescrever dietas; auxiliamos os indivíduos e comunidades a fazerem escolhas alimentares saudáveis e sustentáveis.

No contexto de medicina preventiva, os nutricionistas são responsáveis por identificar fatores de risco relacionados à alimentação e estilo de vida, como obesidade, diabetes, hipertensão entre outras, realizamos avaliações nutricionais detalhadas, levando em consideração o estado de saúde atual, histórico médico e preferências individuais, para desenvolver planos alimentares personalizados que visam prevenir o surgimento ou a progressão dessas condições.

Além de auxiliar na promoção da saúde nós nutricionistas educamos e capacitamos os indivíduos a adotarem escolhas alimentares saudáveis em seu dia a dia, através de informações nutricionais precisas e baseadas em evidências, também orientamos sobre a importância de ler os rótulos dos alimentos, montamos refeições balanceadas e adaptadas às necessidades específicas de cada pessoa e ainda damos suporte contínuo para garantir a adesão a esses hábitos saudáveis.

Ao trabalhar em parceria com outros profissionais de saúde, os nutricionistas integram seus conhecimentos e habilidades em abordagens interdisciplinares para o cuidado do paciente, a colaboração com médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e outros membros da equipe é essencial para desenvolver planos de tratamento abrangentes e personalizados, visando melhorar a saúde geral e o bem-estar dos pacientes.

Além do âmbito individual, os nutricionistas também desempenham um papel importante na promoção de políticas e ambientes alimentares saudáveis em nível comunitário e populacional. Eles advogam por políticas públicas que incentivem escolhas alimentares saudáveis, trabalham para melhorar o acesso a alimentos frescos e nutritivos em áreas carentes e participam de iniciativas para educar a população sobre a importância da nutrição na prevenção de doenças e na promoção da saúde.

Em suma, o papel do nutricionista na medicina preventiva e na promoção da saúde é multifacetado e essencial para garantir que as pessoas tenham acesso a informações, recursos e apoio necessários para adotar hábitos alimentares saudáveis e alcançar um estado de saúde ótimo e duradouro.

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